Páginas Marrons

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A dama dos cachos



Nossa! Atrasada pra faculdade. Maldito sono. Assistir aulas para contar histórias. Conto todas. Conto as más aos tolos e as boas aos maus. Assim cresço. Assim me formo. Forma de barril. Forma de musa. Forma da mentira. Cresci, assim ou nasci assim? Escolhi assim. Mundo triste. Mas tenho meus iguais. Tenho uma cerveja e uma mentira para contar, quero todos os tolos que acreditem na minha fragilidade. Planto sementes. Desconheço o tipo, apenas rezo para que sejam boas. Tenho meia hora para chegar à sala. Sou impopular porque sou vadia, meus cachos são cada um para uma mentira. Eu rio muito.  Olhar confiante dele. Olhar de desdém meu. Merece. Merece traição. Falação.. Merece ser esmagado. Por que os bons são tão asquerosos? Nojentos, vejo neles grude. Prefiro o desafio daqueles que me rejeitam. Prefiro desafios da vida adulta a sonhos. Saint Seya!(Risos)deixei o corpo lá ainda vivo o que sobrar eu queimarei. Queime. Nojo. Nojo daquele  olhar doce.
Entro na sala, faz tanta falta um olhar doce, mas não dele. Meus cachos crescem. Eu passo o dedo por eles e deliciosamente sinto os pecados. Será que mais alguém sabe? Hoje a noite farei nova teia...novo porre, novos tolos.

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