sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Meu reino
Sábado a noite. Não sei que
horas são. Tudo gira. O mundo gira. Mas como assim o mundo gira, eu não deixei.
Eu tenho que deixar. Deixar pra lá. Deixar de beber. E quem vai mandar? Só
mando quando bebo. Só mando quando abro esse velho laptop. Semana inteira com
cara nos códigos. Fim de noite hora das Corujas. Corujas que me alimentam em
segredo. Vasculho a web, vasculho tudo. Não acho nada. Perdi-me. Mais uma
pinga. Ninguém tira aqui meu reinado. Titereiro..(risos). Sou um fracassado, mas
titereiro. Incrível como ser asqueroso te faz popular. Reza a lenda que eles me
amam. São vinte e duas horas de um sábado, bebi todas. Escrevo besteiras. Mas porque são besteiras? Só interessam
a mim. Irrita povo que puxa assunto que eu não entendo e eu entendo de vomitar,
vomito meu histrionismo podre na esperança que UMA alma me dê atenção. Eles me
amam, mas estou só, estou bêbado, mas continuo um ótimo titereiro. Mas só em
casa. Escondido atrás dessa luz da tela
de um laptop. Eu caio e aqui mesmo durmo. Sonho. Sonho. Sonho de rei. Reino
lavado, lavado no vômito, lavado na pinga, lavado na falta de vergonha
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